O cheque especial, também conhecido como limite pré-aprovado, é um dos principais motivos de endividamento no Brasil.
Segundo um levantamento realizado pela CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, mais da metade da população brasileira já esteve inadimplente por conta de serviços bancários e juros do cheque especial.
Ainda sim, o cheque especial continua sendo uma das alternativas financeiras mais utilizadas pela população na hora do aperto.
Mas, porque isso acontece? Ao que tudo indica, a grande maioria das pessoas utiliza o serviço por conta da praticidade na contratação
e pela facilidade de acesso.
Porém – e aqui temos um grande porém – existem diversas “armadilhas” na contratação destes serviços e, ao longo deste material você entenderá o porquê dele ser tão “facilitado” assim. Vou te dar uma dica: os juros são muito abusivos
O que é o cheque especial?
Embora o acesso ao cheque especial seja mais “prático” e não dependa de análises de crédito tão complexas e burocráticas, ele não deixa de ser um tipo de empréstimo.
Geralmente utilizado como uma alternativa emergencial, o limite pré-aprovado trata-se de um valor x disponibilizado por instituições financeiras no momento da abertura da conta corrente, mesmo que o cliente não tenha solicitado o serviço.
Porém, vamos te mostrar ao longo deste artigo, que, na verdade, a utilização do serviço pode gerar dores de cabeça no futuro, e que existem soluções muito mais viáveis para empreendedores que precisam de caixa para manter sua operação em funcionamento.
Os juros abusivos do cheque especial
Quando dizemos que os juros para quem utiliza o cheque especial são abusivos, não é exagero.
Para que você tenha uma ideia, um empréstimo com garantia de imóvel, – que reduz as taxas de juros – hoje, está em média de 11% de juros ao ano.
Se por alguma necessidade você precisar utilizar o cheque especial para resolver alguma emergência e não pagar dentro do prazo estipulado pela sua rede bancária, os juros cumulativos podem ultrapassar a marca de 300% ao ano.
Vamos de exemplo que fica mais fácil de entender:
Imagine que você tenha utilizado R$10.000 do limite do cheque especial para fazer a operação do seu negócio rodar, e só tenha conseguido repor esse valor após 3 meses com uma taxa mensal de 25% a.m (300% / 12)
Levando em consideração os juros rotativos sobre o valor devido após o período, você terá pago:
Acho que depois desse exemplo, você concorda com a nossa definição de abusivo, certo?!
Entender como funciona o cheque especial é uma necessidade urgente no Brasil, porém, as grandes instituições sequer avisam sobre a disponibilidade desse valor, tão pouco sobre as taxas em caso da utilização do serviço.
O argumento dos altos juros
O argumento dos grandes bancos para uma taxa de juros tão alta sobre a operação é de que, por se tratar de um empréstimo “sem garantias” e que pode ser utilizado a qualquer momento.
Contudo, é justamente por essa taxa ser tão alta que grande parte da população já esteve – ou está – endividado nessa categoria.
Muitas das vezes, pela falta de clareza na contratação do serviço ou, até mesmo, por falta de conhecimento de quem contrata o cheque especial.
No fim, quem acaba pagando o preço – e um preço muito alto – é quem mais precisava de suporte.
Mas, e se eu te disser que existe uma maneira mais simples, menos burocrática e MUITO mais justa de de conseguir caixa para fortalecer sua operação industrial, você acredita?
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Infelizmente a realidade do empreendedor brasileiro é a de quem precisa passar por todo o perrengue burocrático, demorado e com as mais variadas artimanhas de custos – não tão claros – na hora de buscar crédito no mercado.
Essa é a realidade de muita indústria por aí ainda, porém, temos a missão de fortalecer o crescimento do pequeno negócio.
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Com a antecipação de recebíveis, você deixa de depender das condições abusivas de grandes instituições e desenvolve a operação do seu negócio com base no seu volume de vendas e crescimento da empresa.
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Até breve!